Perfil das candidaturas ao Governo do Amapá

Quatro candidaturas ao governo estão basicamente definidas no Amapá. E só poderão ocorrer mudanças se aconteceram grandes fatos politicos. Elas são as segintes:

Pedro Paulo: candidato do PP, reúne em torno de si uma aliança heterogênea. Junta o DEM e o PCdoB. Deveria ser o candidato da continuidade, do atual esquema de governo, entretanto tenta mudar o discurso criando um novo governo. Acumula certo desgaste, pois mesmo querendo criar um novo governo tem os mesmo problemas do outro. Mas contratou Duda Mendonça pra campanha, e no requisito grana é o mais aquinhoado, por conta da maquina de governo.

Jorge Amanajás: candidato do PSDB e presidente da Assembléia. Recebeu apoio do PMDB e vai ter o maior tempo de TV. Candidato do esquema dos atuais deputados estaduais, e muito bem de grana também. Tenta puxar pra si o papel de líder da "harmonia", que domina o estado.

Lucas Barreto: tenta ocupar o perfil independente, o meio termo entre as forças em disputa. E o candidato do PTB e talvez do PSOL de Randolfe Rodrigues, numa aliança marcada pela tentativa de construção de novas lideranças políticas e um novo ciclo político. Tenta fugir (ou não) do estigma de ser candidato do Sarney.

Camilo Capiberibe: Juntou PT e PSB, e trabalha pra construir um programa capaz de construir uma nova hegemonia, desgastada desde o governo de seu pai, João Alberto Capiberibe, que no seu governo dividiu e afastou a esquerda de sua base, caindo no isolamento político. Ganhou o PT para sua base, por conta de disputas internas na direção do partido, que iria com o Pedro Paulo, mas como parte desses dirigentes (maioria) não tiveram os cargos exigidos ao governador, resolveram fazer aliança com o PSB. Tenta ser o candidato da esquerda.

Desses todos somente, Jorge Amanajás não será palanque para DILMA em Macapá, tendo manifestação pública dos outros três candidatos em prol da petista.

Surrupiado do Blog do Mauro Panzera, mas fiz edição de acordo com o vejo e penso.