"Porque juventude são outros Papos!"

terça-feira, 27 de abril de 2010

Se conselho fosse bom…


Agora, só o tempo será bom conselheiro no caso ciro Gomes. Não é hora para arengas públicas. O fato é que todos jogaram relativamente mal nessa partida. Confio que ele, o tempo, bote nos eixos esse brasileiro ímpar que é Ciro e o importante PSB. O futuro do Brasil está deste lado, e certamente contará com ambos.
É preciso aproveitar bem o tempo, entretanto. Uma tática de campanha depende também da do seu adversário. Por isso, acho que:

  1. Dilma deveria dizer em alto e bom som o que considera ser “avançar, avançar, avançar” a partir do legado positivo do governo Lula. Sem isso, ela fica monotônica, o que é pouco. Ocupar espaço assim é melhor do que com supostas articulações políticas.
  2. Com isso, sua agenda deveria ser temática, neste momento. Ela não precisa aparecer em articulações políticas, mas fazendo o que ela sabe fazer melhor: propostas para o desenvolvimento acelerado do país. Energia, meio ambiente, infraestrutura, investimento, educação, segurança, saúde, repercussões disso na vida do povo…
  3. Articulação devia ser matéria para o entorno dela, os partidos políticos, seus líderes. Eles que quebrem ovos para fazer omeletes. Deve-se tirar a candidata disso. Para isso, o conselho político deve funcionar integralmente, não só o staff da candidata.
  4. Ela não devia se preocupar em chamar prá briga o candidato da oposição. A polarização é e será cada vez mais objetiva, haverá tempo para isso na TV. Nem se esgoelando ela vai conseguir imagem positiva na grande mídia impressa do país contrastanto com Serra… Quem polariza nisso é Lula, com a vantagem de falar para as multidões. Ela, Dilma, deveria se preocupar em ser mais conhecida do povo como a candidata do Lula.
  5. E fazer gestos insuspeitados para o segmento das mulheres e da juventude.

Bem, fica aí uma provocação construtiva. O que acho mesmo é que na próxima vez que abrirmos o flickR de Dilma, ele esteja tomado de fotos dela sendo beijada por rostos suados, apertada por mãos calejadas de gente da roça e das periferias, espremida entre gente do povo, ouvindo os rappers, o funk… Nessas horas ela pode ser invadida pela relatividade que adquire a marquetagem, o que dizer, como dizer, como vestir… Que tome um banho de povo.

Que seja simplesmente Dilma, a presidenta do povo para dar continuidade à luta do povo.


Por Walter Sorrentino - no Blog do Sorrentino

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