Ao redor do mundo, o medo é da recessão. O temor que se espalha transformou os mercados financeiros em uma espiral angustiante, que só faz cair. A Ásia fechou em quedas históricas. A Europa seguiu a tendência. Londres, Frankfurt e Paris abriram em forte baixa.
A certeza de que 2009 será um ano de quebras de empresas e desemprego desaba sobre o Japão. A Bolsa de Tóquio acorda o planeta com a segunda maior queda de sua história: 11,4%.
As outras Bolsas da Ásia e da Oceania seguem o impulso ladeira abaixo, desmanchando a recuperação do começo da semana. Os números são: em Seul, menos 9,4%; em Sydney, menos 6,6%; e em Xangai, a queda é de 4,2%.
O dia de números negativos já era esperado, depois da queda acentuada de quarta-feira (15) em Nova York. Os planos dos governos para socorrer bancos e manter o crédito trouxeram um sopro de otimismo que já se esgotou.
Na Europa, o dinheiro ainda não está fluindo. Os cortes nas taxas de juros não deram muito resultado na economia real. Os bancos ainda relutam em emprestar dinheiro entre si e para os clientes.
No Brasil, o temor de uma recessão mundial também arrasta o mercado para baixo. Ações perdem o valor nas Bolsas e empresas anunciam prejuízos.
Susto e pessimismo fazem parte do dia-a-dia da economia. Em um dia, a Bolsa tem ganhos recordes e no outro, perdas como nunca se viu. Analistas dizem que vai continuar assim por algum tempo.
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